Nietzsche e a Vontade de Poder

"Considero corrupto um animal, uma espécie, um indivíduo, quando perde os seus instintos, quando escolhe e prefere o que lhe é prejudicial. Uma história dos "sentimentos sublimes", dos "ideais da humanidade" - e é possível que eu tenha de a contar - seria quase explicar porque é que o homem está tão corrompido.

Mas a própria vida é para mim o instinto de crescimento, de duração, de acumulação das forças, o instinto do poder; onde falta a vontade de poder, há degenerescência."
-Friedrich Nietzsche, "O Anticristo".


Lembro-me de há quase um ano atrás estar sentada nas escadas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa a ler isto e ter pensado "Uau, isto faz mesmo muito sentido!". Quase um ano depois e cá estou. A minha vontade de poder levou-me a estudar, levou-me a passar no exame de Português e vai levar-me à próxima etapa: a Licenciatura.

E não me vou deixar corromper, vou perseguir o meu sentimento sublime, pegar no melhor que há mim e jorrá-lo cá para fora em rios de palavras. Vou ser eu, por mim e para mim. Vou crescer.

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